Arquétipo(grafia) Obscura do Feminino

Galeria Ana Lama, Lisboa, 2020

Multimedia Installation Performance
| Time: 50’


With the collaboration of artist/performer Sol Casal (Br) and the participation of the Traditional Singer Sara Grenha

The universality’s myth power, and the sense of the sacred exercises, is explored in the multimedia installation performance “Arquétipo(grafia) obscura do feminino”, from the Russian tale “Vassalissa, the Wise”. The confrontation between Present Body/Virtual Body (and transpersonal) versus Time/Space dynamics (real and digital, and sound / word dialogue in the image) is related to an ancient psychic mapping about induction in the underground and wild world of the Female God, and with the recognition of the primordial woman’s instinct in varied ritualistic tasks.


Tlhis Project refers to the meaning of the represent(action) of the body and the rite, focusing on the study of the symbols and archetypes of the female spiritual universe, and in the context of contemporary art and culture (namely, in the interaction between Art and Technology - creation image and moving images). We will try to demonstrate how these new devices can contribute to a deeper experience of the symbolic dimension and to the symbiosis between Art, Tecnhology and Spirituality.

© Stratos Ntontsi
 

    Performance
documentary
vídeo




"Um som provoca a formação do ar, depois vem o fogo, a seguir a água e a terra — e é assim que o mundo nasce. O universo inteiro está incluído neste primeiro som, na vibração que depois conduz todas as coisas à fragmentação no domínio do tempo."

“O PODER DOS MITOS”, Joseph Campbell com Bill Moyers; editora Lua de Papel, 2020; p.98.








“Lavar qualquer coisa é um ritual de purificação intemporal. Significa, não só purificar, mas também — como o batismo, do latim baptismus — embebedar, impregnar com mistério e númen espiritual. Na história, a lavagem é a primeira tarefa. Significa tornar a esticar aquilo que ficou frouxo com o uso. As roupas são como nós, vamo-nos desgastando sucessivamente até um ponto em que as nossas ideias e os nossos valores ficam enfraquecidos com o passar do tempo. A renovação, a revivificação, acontece na água, na redescoberta daquilo que realmente consideramos verdadeiro, daquilo que realmente consideramos sagrado."

“Mulheres que Correm com os Lobos: Mitos e Histórias do Arquétipo da Mulher Selvagem”, 7ª edição, Clarissa Pinkola Estés,Barcarena, 2016, p.117.